Gerenciar uma loja de autopeças envolve muito mais do que apenas vender peças automotivas, exige controle, estratégia e visão de negócio. A gestão de autopeças, quando bem estruturada, é capaz de transformar um estoque parado em uma fonte constante de lucro.
Mas será que todos os lojistas estão aproveitando ao máximo esse potencial?
Segundo dados da Sindipeças, o setor de reposição automotiva movimentou R$ 178 bilhões no Brasil em 2023, mostrando o quão promissor é esse mercado. No entanto, muitos empreendedores ainda enfrentam gargalos como desorganização no estoque, baixa rotatividade de produtos e falhas na precificação.
Você também sente que sua loja poderia lucrar mais, mas não sabe exatamente onde está o problema?
Talvez você esteja perdendo dinheiro em peças obsoletas ou investindo demais em produtos de baixa saída. Talvez falte um sistema que centralize as informações e ajude nas decisões diárias. Ou quem sabe você ainda esteja anotando tudo em planilhas, o que, sejamos honestos, já ficou para trás.
Nesta conversa, você vai descobrir como dominar os principais processos da gestão de autopeças, organizando o estoque com inteligência, aumentando a lucratividade da sua loja e se preparando para um mercado cada vez mais competitivo.
Vamos juntos entender o caminho mais seguro e lucrativo para o sucesso da sua loja de autopeças.
Preparado para descobrir o que realmente faz a diferença na gestão de autopeças?
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Estrutura Organizacional de uma Loja de Autopeças
Você já tentou consertar um carro com peças soltas, mas sem saber qual vai onde?
Gerenciar uma loja de autopeças sem uma estrutura organizacional bem definida é quase isso. Parece que tudo está ali, mas falta encaixe, direção e produtividade. E é aí que muitos negócios do setor travam.
Uma loja que vende bem e cresce com consistência normalmente tem o básico muito bem resolvido. E não estamos falando só de estoque ou atendimento, é a engrenagem toda: quem compra, quem vende, quem organiza, quem confere e quem cobra.
Como uma estrutura organizacional bem definida impacta nas vendas?
Muito. Uma loja de autopeças bem estruturada evita desperdícios de tempo, falhas no atendimento e até prejuízos por erros bobos.
Uma pesquisa da Auto Care Association revelou que empresas do setor de autopeças que adotam práticas proativas de gestão de estoque e investem em tecnologias de cadeia de suprimentos conseguem melhorar significativamente sua eficiência operacional e reduzir custos.
As funções essenciais dentro de uma loja de autopeças
- Setor de compras: responsável por analisar demanda, negociar com fornecedores e garantir variedade sem exageros no estoque. Quando essa função falha, o que mais acontece? Peça encalhada ou produto que vive faltando.
- Setor de vendas: é o front da sua loja. Quem atende precisa conhecer as peças, mas também entender de pessoas. Um bom vendedor traduz o problema do cliente e entrega a solução sem enrolação.
- Financeiro: se você quer mesmo lucrar, precisa acompanhar de perto quanto entra, quanto sai e, principalmente, quanto sobra. Muitos donos só descobrem que o lucro sumiu quando já estão no vermelho.
- Estoque e logística: é o pulmão da operação. Organização aqui não é luxo, é sobrevivência. Se o vendedor demora 10 minutos pra achar uma peça, o cliente já está procurando outro fornecedor no celular.
- Atendimento e pós-venda: talvez o setor mais negligenciado. Mas em um mercado competitivo, reter um cliente custa menos que conquistar um novo. Um atendimento decente pode ser o diferencial entre “comprei uma vez” e “compro sempre aqui”.
E quem cuida disso tudo?
O gestor. Que muitas vezes é também o dono, o comprador, o vendedor e o entregador. Se essa é sua realidade, tudo bem, o importante é começar a distribuir as responsabilidades com clareza e buscar automatizar o que for possível.
Aliás, falando em automação, cada vez mais empresas têm adotado ERPs especializados para autopeças. Eles integram setores, otimizam processos e, de quebra, ainda ajudam no controle financeiro e na gestão de estoque.
Organizar sua loja não precisa ser um quebra-cabeça.
Precisa de método, sim.
Mas também de uma visão clara do que cada peça representa no todo. Porque quando cada um sabe onde atua e por que isso importa, o negócio ganha força e cresce sem tropeçar.
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Gestão de Estoque: O Coração da Operação
Imagine tentar encontrar uma agulha no palheiro… só que o palheiro é a sua loja, e a agulha é aquela pastilha de freio que o cliente pediu com urgência.
Quem nunca viveu o caos de procurar uma peça “que estava aqui ontem” sabe o quanto um estoque desorganizado pode derrubar vendas, atrasar atendimento e fritar o dono da loja.
Organizar o estoque de autopeças não é tarefa fácil, mas é totalmente possível, e mais importante do que muita gente imagina. A boa notícia é que com método e tecnologia, o estoque deixa de ser dor de cabeça e vira aliado de crescimento.
Como organizar um estoque de peças automotivas?
Um estoque bem planejado evita surpresas. Nada de peças duplicadas, produtos vencendo, ou ausência de itens que “saem todo dia”.
E para isso, você precisa entender e aplicar métodos de organização que funcionam até nas maiores distribuidoras:
- FIFO (First In, First Out): o que entra primeiro, sai primeiro. Ideal para peças com prazo de validade, como óleos, aditivos ou baterias.
- LIFO (Last In, First Out): o mais recente entra por cima e sai primeiro. Pouco usado no varejo de autopeças, mas pode ter sentido em estoques com grande volume de itens repetitivos.
- ABC: classifica os itens por valor de giro e impacto financeiro. Peças A têm alto valor e saída rápida, merecem atenção constante. As C são baratas e vendem pouco, precisam de estoque mínimo.
Além disso, categorizar peças por aplicação (motor, suspensão, elétrica, etc.) e codificar por SKU ou código interno facilita tudo. A organização não deve depender só da memória do funcionário mais antigo da loja.
Como controlar o estoque de autopeças?
Controle não é só saber o que tem na prateleira. É saber o que vai acabar, o que encalhou, e o que precisa ser reposto amanhã. Aqui entram as ferramentas e sistemas de controle, desde planilhas mais completas até ERPs específicos para autopeças.
Esses sistemas integram vendas, compras, e estoque em tempo real. Você vende uma peça no balcão? O sistema já dá baixa. O fornecedor entrega 100 unidades? Elas entram com lote, data e tudo mais. Isso evita perdas, erros e compras desnecessárias.
E não esqueça de uma rotina de contagem periódica. Inventários mensais ou semanais são uma vacina contra o descontrole.
Qual é a melhor forma de organizar um estoque?
A resposta curta? Depende do seu espaço.
Mas há algumas boas práticas que servem pra todo mundo:
- Layout físico funcional: separe por categoria, por tamanho ou por aplicação. Itens de maior giro devem estar acessíveis, os de menor giro, mais ao fundo.
- Identificação visual: etiquetas claras, códigos de barras ou QR Codes ajudam qualquer colaborador a localizar peças sem depender da “memória da loja”.
- Tecnologia como aliada: sistemas com leitores de código de barras ou RFID (ainda pouco usado, mas promissor) aumentam a precisão e reduzem erros humanos.
De acordo com a plataforma Mercado Veículos, lojas que adotaram sistemas com código de barras reduziram erros de separação de peças em até 70% em menos de 6 meses.
O que é o ponto de pedido na gestão de peças?
Sabe aquele momento em que você ainda tem algumas unidades em estoque, mas já deveria ter encomendado mais?
Esse momento tem nome: ponto de pedido.
O ponto de pedido indica quando é hora de fazer uma nova compra antes que o item acabe, levando em conta o tempo médio de entrega do fornecedor e a velocidade com que a peça sai.
Como calcular?
A fórmula mais simples:
Ponto de Pedido = Consumo diário médio x Tempo de reposição (em dias)
Por exemplo, se você vende 5 pastilhas de freio por dia e seu fornecedor leva 4 dias para entregar, o ponto de pedido é 20 unidades.
Quando bem usado, esse controle evita dois extremos perigosos: ficar sem a peça e perder a venda, ou encher o estoque com produtos que vão encalhar.
Gestão Financeira e Lucratividade
Vamos falar de números? Porque no fim das contas, literalmente, o que todo dono de loja de autopeças quer ver é saldo positivo.
Você pode ter um ótimo atendimento, um estoque impecável, vender bem… mas se a gestão financeira estiver mal feita, o lucro evapora. E quando o dinheiro some, até as melhores intenções ficam pelo caminho.
Quanto ganha um dono de autopeças?
Essa é uma pergunta que muita gente faz em fóruns, redes sociais e grupos de empreendedores. Mas a resposta nunca é única, e nem deveria ser. O ganho de quem comanda uma loja de autopeças depende de vários fatores.
Entre os principais:
- Localização e tamanho da loja
- Nível de concorrência na região
- Capacidade de negociação com fornecedores
- Margens praticadas nos produtos
- Controle sobre custos fixos e desperdícios
- Gestão de estoque e rotatividade das peças
Para dar uma ideia mais concreta: uma loja de porte médio, com boa organização e faturamento mensal entre R$ 80 mil e R$ 120 mil, pode gerar um lucro líquido de 10% a 20% sobre as vendas. Isso coloca o rendimento do proprietário na faixa de R$ 8 mil a R$ 24 mil por mês, dependendo, claro, de como o dinheiro é gerenciado.
Mas atenção: muitos lojistas cometem um erro clássico, confundem faturamento com lucro. É como ver a chuva cair e achar que vai encher o balde… sem lembrar dos furos no fundo.
Fatores que influenciam a rentabilidade
Além dos já citados, vale reforçar outros vilões da lucratividade:
- Falta de controle de entrada e saída de peças (sim, estoque desorganizado custa caro)
- Vendas a prazo mal gerenciadas
- Descontos excessivos sem critério
- Impostos mal calculados
- Equipe mal treinada que perde vendas no balcão
E do lado das oportunidades:
- Compras planejadas com base em dados de giro de estoque
- Parcerias com oficinas para vendas recorrentes
- Promoções bem segmentadas e campanhas de fidelização
- Automatização do financeiro (nada de anotar no caderninho)
Análise de custos fixos e variáveis
Saber exatamente o que sai todo mês da sua loja é o começo de uma gestão de verdade.
- Custos fixos: aluguel, salários, internet, sistemas, energia elétrica.
- Custos variáveis: comissões sobre vendas, impostos por nota emitida, fretes, material de consumo.
Ao entender essa diferença, você consegue calcular o chamado ponto de equilíbrio, ou seja, quanto a loja precisa faturar para começar a lucrar de verdade.
Uma dica prática? Separe as despesas pessoais das despesas da loja. Misturar tudo é como pilotar um carro sem painel, você só descobre que estava no prejuízo quando o motor ferve.
Qual o lucro de uma autopeças?
Os números variam por região e modelo de negócio, mas a margem líquida média em lojas bem gerenciadas gira entre 8% e 20%.
E isso muda bastante dependendo do tipo de produto:
Categoria de Produto | Margem Média |
---|---|
Itens de alta rotatividade | 10% a 15% |
Itens técnicos/especializados | 20% a 30% |
Produtos importados | 25% a 35% |
Acessórios e estética | 15% a 25% |
Lembre-se: nem sempre a maior margem traz o maior lucro. O segredo é equilibrar giro + margem.
Estratégias para aumentar a lucratividade
Quer ver seu caixa respirar? Então tome nota dessas estratégias práticas:
- Reveja sua precificação: use planilhas ou ERPs que considerem todos os custos antes de aplicar a margem.
- Negocie com fornecedores: melhores prazos e descontos de volume ajudam muito.
- Ofereça combos e kits: isso aumenta o ticket médio e reduz estoque parado.
- Use dados para comprar melhor: estoque inteligente é estoque que gira.
- Invista no treinamento da equipe: uma equipe bem treinada vende mais e erra menos.
Como diz a velha máxima do varejo: “Não é o que você vende que dá lucro, é o que você não perde que faz a diferença.”
Gerir o financeiro da sua loja não precisa ser um bicho de sete cabeças. Mas precisa de atenção, rotina e, claro, decisões baseadas em números, não em achismos.
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Gestão de Produção e Operações
Quem olha de fora pode até achar que loja de autopeças só precisa de vendedor que entende de carro e um bom estoque. Mas quem vive a rotina sabe que fazer tudo funcionar de forma redonda exige mais do que isso.
É aí que entra a gestão de produção e operações, o motor silencioso que garante que o negócio não engasgue.
O que faz um profissional de gestão de produção?
Esse profissional é como o maestro da orquestra. Ele não toca todos os instrumentos, mas garante que tudo esteja afinado, no tempo certo, sem atropelo.
Em uma loja de autopeças, ele é o responsável por desenhar, organizar e melhorar os processos internos, da chegada do pedido à entrega final ao cliente.
As principais responsabilidades incluem:
- Garantir que o fluxo de vendas, compras e estoque esteja sincronizado;
- Reduzir desperdícios de tempo, recursos e materiais;
- Criar rotinas de controle e produtividade;
- Otimizar a logística interna (e externa, se houver entrega);
- Identificar gargalos operacionais e propor soluções;
- Acompanhar indicadores-chave de desempenho (KPIs).
Se você pensou “isso parece coisa de empresa grande”, pense de novo. Mesmo uma loja pequena pode (e deve) aplicar princípios de gestão de produção.
Na prática, é o que diferencia negócios que vivem apagando incêndios daqueles que conseguem crescer com consistência.
Responsabilidades e competências necessárias
Não precisa ter MBA pra começar a pensar com cabeça de gestor, mas precisa, sim, de algumas habilidades essenciais:
- Visão analítica: entender os números, interpretar relatórios e prever demandas.
- Organização: criar rotinas e padronizar tarefas.
- Liderança: guiar a equipe para que todos executem as tarefas com foco no resultado.
- Tomada de decisão rápida: identificar problemas e resolver sem enrolação.
- Conhecimento técnico do setor: saber, por exemplo, o impacto que um atraso no fornecedor pode causar no giro de estoque.
Ou seja, investir nesse tipo de profissional, ou desenvolver esse papel dentro da própria equipe, não é gasto: é alavanca de crescimento.
Tecnologia e Inovação na Gestão de Autopeças
A tecnologia já não é mais um diferencial. Hoje, ela é pré-requisito. Quem ainda acha que controlar o estoque com caderno ou confiar apenas na memória da equipe vai ter dificuldade para competir em um mercado que está se modernizando cada dia mais.
Loja eficiente não é a que tem mais prateleiras, e sim a que toma decisões baseadas em dados, agiliza processos e entrega ao cliente o que ele precisa, sem demora e sem erro.
Sistemas ERP e sua importância
ERP (Enterprise Resource Planning) é uma sigla chique, mas o conceito é simples: é um sistema que integra todas as áreas da empresa em um único lugar, estoque, vendas, financeiro, fiscal e muito mais.
Em uma loja de autopeças, o ERP ajuda a:
- Saber exatamente o que tem no estoque (e o que está pra acabar);
- Emitir nota fiscal em segundos, sem correr risco de erro tributário;
- Controlar o caixa com clareza;
- Acompanhar vendas por canal e por vendedor;
- Planejar compras com base em dados reais, e não “achismo”.
E mais: você ganha tempo. E tempo, como todo lojista sabe, é tão valioso quanto peça rara de importado.
Benefícios da automação e integração de processos
Automatizar é, basicamente, parar de fazer o que não precisa mais ser feito manualmente. E isso se aplica desde a entrada de uma peça no estoque até o envio de uma nota fiscal por e-mail para o cliente.
Com processos integrados:
- Um pedido feito no balcão já dá baixa no estoque;
- O financeiro recebe aviso de pagamento ou pendência;
- A gestão enxerga, em tempo real, o desempenho de cada setor.
Isso reduz erros, elimina retrabalho e traz clareza pra você tomar decisões com mais segurança.
Comparativo entre os principais sistemas disponíveis no mercado
Aqui vai um comparativo simplificado com alguns ERPs usados no setor automotivo:
Sistema ERP | Foco | Ponto Forte | Ponto de Atenção |
---|---|---|---|
VHSYS | Autopeças e varejo | Fácil integração com emissão de NFe e controle de estoque | Poucas funções avançadas de CRM |
GestãoClick | Micro e pequenas empresas | Custo-benefício e simplicidade | Limitações em relatórios detalhados |
Omie | Varejo e serviços | Interface moderna e boa integração com financeiro | Mais robusto, pode ser excessivo para lojas muito pequenas |
Bling | E-commerce e físico | Integra com marketplaces e controle fiscal forte | Curva de aprendizado um pouco maior |
Importante: a melhor escolha depende do tamanho da sua operação, volume de vendas e do seu nível de maturidade digital.
Tendências tecnológicas no setor
A digitalização está apenas começando.
E para quem quer se manter competitivo nos próximos anos, vale ficar de olho nessas tendências:
Uso de inteligência artificial e análise de dados
Sistemas com IA já estão ajudando lojistas a prever demanda, ajustar preços automaticamente e até identificar padrões de compra de clientes. Isso significa vender melhor, com menos sobra e menos prejuízo.
Imagine o sistema te avisando que, com base nas últimas três semanas, o sensor de oxigênio que está vendendo muito vai acabar em cinco dias. Ou te mostrando que aos sábados, entre 10h e 13h, as vendas aumentam, e você deveria reforçar o time no balcão. Isso é IA aplicada ao dia a dia.
E-commerce e presença digital
Seu cliente está no WhatsApp, nas redes sociais e no Google. Se ele não encontra sua loja por lá, ele encontra a do concorrente. Simples assim.
Muitas lojas de autopeças estão criando catálogos digitais, vendendo em marketplaces como Mercado Livre, OLX e até Instagram. Outras estão investindo em sites próprios com buscadores internos que permitem ao cliente achar a peça e consultar o preço sem sair de casa.
A tecnologia está aí, pronta pra ser usada. E quem aproveitar agora sai na frente. Não precisa ter uma loja gigante para começar. Um bom sistema, integração entre setores e uma presença online ativa já te colocam em outro patamar.
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Estratégias de Marketing e Fidelização de Clientes
Ter boas peças e bom preço é essencial. Mas hoje, isso sozinho não garante cliente fiel, e muito menos fila no balcão. O consumidor está mais exigente, mais conectado e com mais opções.
A pergunta é: o que você está fazendo para atrair novos clientes e manter os que já compraram?
Spoiler: o segredo está em combinar atendimento de qualidade com marketing inteligente. E, sim, isso vale tanto pra loja física quanto pra presença online.
Atração e retenção de clientes
A primeira venda é só o começo. A mágica acontece quando o cliente volta, e indica.
- Promoções bem pensadas: não basta jogar “10% OFF” no banner. Faça ações que criem urgência e ofereçam valor real, como kits com instalação grátis ou combos com desconto progressivo.
- Programas de fidelidade: mesmo que simples, funcionam. Cartão fidelidade com recompensas, pontuação por compra ou benefícios exclusivos para clientes recorrentes já fazem diferença. Plataformas como a Fidelimax ajudam a automatizar isso até para quem não tem time de marketing.
- Ofertas segmentadas: se você sabe que um cliente compra óleo e filtros regularmente, por que não enviar uma promoção só pra ele? Marketing não precisa ser igual pra todo mundo.
Atendimento personalizado e pós-venda eficaz
Você lembra quando foi bem atendido? Aposto que sim. Seu cliente também.
- Chamar pelo nome, lembrar o carro dele, saber o histórico de compras, pequenos detalhes que viram grandes diferenciais.
- Pós-venda não é só “valeu e até a próxima”. É mandar um lembrete de troca, perguntar se o produto funcionou bem ou até oferecer suporte técnico. Isso mostra que você se importa, e constrói confiança.
Clientes satisfeitos são 3x mais propensos a indicar sua loja. E o boca a boca, até hoje, é o marketing mais poderoso (e barato) que existe.
Marketing digital para lojas de autopeças
Não é mais tendência, é necessidade. Seu cliente está no celular. E se ele procurar no Google por “óleo 5W30 perto de mim”, sua loja precisa aparecer.
- SEO (Search Engine Optimization): otimize seu site ou blog com palavras-chave que o cliente realmente usa. “Peças para Corsa 2010 BH” vale mais do que “soluções automotivas completas”.
- Redes sociais: o Instagram, Facebook e até o WhatsApp Business são vitrines poderosas. Poste novidades, promoções e até curiosidades sobre manutenção. Conteúdo gera conexão.
- Marketing de conteúdo: tenha um blog com dicas úteis. “Como saber a hora de trocar a pastilha?” ou “3 sinais de que o amortecedor já era”. Isso educa, atrai e posiciona sua loja como autoridade.
Dica: conteúdos que respondem dúvidas comuns melhoram seu ranqueamento no Google. Além disso, ajudam o cliente a confiar mais em você, afinal, você está ensinando, não só vendendo.
Parcerias e presença em marketplaces
Se você não quer (ou não pode) montar um e-commerce próprio agora, tudo bem. Mas não dá pra ignorar os marketplaces.
- Mercado Livre, OLX, Enjoei e similares são portas de entrada para novos clientes.
- Aproveite para divulgar kits montados, itens de giro alto ou peças com bom custo-benefício.
Parcerias com oficinas, lava-rápidos e mecânicos da região também fazem toda a diferença. Indicação mútua é uma via de mão dupla: você ganha cliente, eles ganham peças com rapidez.
No fim das contas, marketing bom é aquele que faz o cliente lembrar de você antes mesmo do carro quebrar. E fidelização é fazer com que ele nem pense em ir à concorrência.
Participação em Feiras e Eventos do Setor
Se você já participou de uma feira automotiva, sabe que não é só sobre estande bonito.
É sobre estar no radar, ser lembrado, fazer contato com quem realmente importa e sair de lá com mais do que panfleto na mão, sair com negócios encaminhados, ideias renovadas e presença de mercado fortalecida.
E quando falamos da Minasparts, não estamos falando de qualquer evento. Estamos falando de um dos principais pontos de encontro do setor automotivo do país. Um espaço feito sob medida para quem quer crescer no setor de autopeças, seja como fornecedor, lojista ou até prestador de serviço.
Benefícios de participar de eventos como a Minasparts
Feiras não são gastos, são investimentos. E dos bons.
- Networking de verdade: você troca cartão, mas também ideias. Encontra fornecedores, fecha parcerias com oficinas, conhece gente que enfrenta os mesmos desafios que você e, quem sabe, até descobre uma nova linha de produtos para oferecer.
- Atualização de tendências: as tecnologias, os processos e até as preferências do consumidor estão mudando — e rápido. Eventos como a Minasparts são vitrines vivas do que está por vir: novas marcas, inovações em gestão, ferramentas, ERPs como o VHSYS e muito mais.
- Visibilidade da sua marca: estar presente, mesmo como visitante, já é um diferencial. Mas como expositor, então, é outra história. Você se coloca à frente, mostra autoridade, constrói confiança e atrai atenção de forma estratégica.
Em levantamento feito após a última edição da Minasparts, 78% dos expositores disseram que fecharam negócios ou fizeram contatos valiosos dentro de até 30 dias após o evento.
Isso não é coincidência, é posicionamento.
Como se preparar para feiras e eventos
Não adianta estar lá e ser “só mais um”. Para extrair valor de verdade, é preciso planejamento, e uma pitada de ousadia.
1. Defina objetivos claros
- Quer divulgar sua loja?
- Expandir a rede de fornecedores?
- Apresentar uma nova linha de peças?
- Atrair visitantes para o seu canal digital?
Saber o “porquê” antes de pensar no “como” evita desperdício de tempo e garante foco durante o evento.
2. Prepare materiais promocionais de impacto
- Cartões de visita (simples, mas ainda úteis);
- Catálogo impresso ou digital com suas principais peças ou serviços;
- QR Codes que levem para seu WhatsApp Business, catálogo virtual ou perfil no Instagram.
Dica prática: crie um brinde útil (chaveiros, panos de microfibra, canetas) que tenha o seu logo. Ninguém joga fora um brinde que é prático.
3. Treine sua abordagem ao público
Nada de vendedor empurrando panfleto sem conversar. Treine sua equipe para escutar, entender a dor de quem visita seu estande e mostrar como a sua solução resolve de verdade.
Se você não for expositor, seja um visitante estratégico:
- Visite os estandes certos;
- Faça perguntas inteligentes;
- Troque contatos e registre tudo para fazer follow-up depois.
Participar de um evento como a Minasparts é mais do que marcar presença. É mostrar que você está no jogo, e que está jogando pra vencer.
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Conclusão
Gerenciar uma loja de autopeças é um desafio diário, mas também é uma grande oportunidade para quem decide sair do improviso e adotar práticas de gestão mais inteligentes, conectadas com a realidade do mercado.
A gestão de autopeças vai muito além do balcão. Ela começa com organização, se fortalece com dados e se expande com estratégia.
Mas, acima de tudo, ela exige atitude.
E a Minasparts, junto com a Diretriz Feiras e Eventos, é o ambiente ideal para trocar experiências, absorver novas ideias e encontrar caminhos práticos para o crescimento.
Se você esteve comigo até aqui, é porque já sabe que pode, e merece, mais para o seu negócio.